quarta-feira, 23 de setembro de 2009

EU & INFORMÁTICA

Reflexões sobre minha Visão de Tecnologia na Vida e no Trabalho Escolar
Para iniciar minhas reflexões a respeito do tema quero citar uma frase comumente usada pelas minhas filhas pra nossa mãe aparelho eletrônico deveria ter apenas dois botões de cores diferentes, um para ligar e outro para desligar. A partir daí pode-se perceber minha verdadeira vocação para o assunto, então tudo o que eu aprendi, foi por boa vontade e muita solidariedade alheia.
Falando especificamente de computadores, meu primeiro contato pra valer com o teclado foi em 1996, na Alemanha, quando eu fazia um curso e como tarefa complementar tínhamos que escrever um relatório diário que viraria uma apostila ao final de 4 semanas. Eu sabia digitar relativamente bem, pois tinha feito Curso de Datilografia e treinava bastante datilografando provas e exames finais na Escola Jaraguá. No entanto era somente o que eu sabia fazer e precisei pedir ajuda (em alemão) para dar conta do básico.
Em 1997 eu estava terminando minha faculdade e digitei todo o meu TCC em casa de amigos, que tinham computadores. Era um tal de perder tudo e recomeçar sem fim, quase dei à luz umas tantas vezes. Por fim uma colega formatou tudo da melhor forma possível e estava feito.
No meu trabalho, desde que a Escola Jaraguá montou o Laboratório de Informática eu levava meus alunos para usá-lo. Eu não sabia quase nada, mas em cada turma havia adolescentes que sabiam manusear as máquinas e eles ensinavam aos colegas e a mim também. Nesta época eu comecei a digitar minhas provas também. Um grande avanço!
Em 2002 comprei um computador e uma impressora. Antes disso meu amigo criou um e-mail pra mim, o mesmo que eu uso até hoje. Foi também o ano em que eu ingressei na Rede Municipal e lembro-me que só se falava em “projetos, projetos, projetos” mas na prática não era tudo isso. Não lembro ao certo mas acho que no Molha já havia computadores e era relativamente fácil usá-los com alunos, para digitar textos, pois as turmas eram pouco numerosas.
Com duas filhas moças em casa, elas passaram a ser a minha referência para pedir ajuda em qualquer recurso que fosse além do editor de texto. Ainda hoje odeio quando a minha filha muda as coisas de lugar no nosso computador e pra tudo que preciso fazer além do básico peço a ajuda delas. Não tenho orkut e nem facebook, mas tenho um blog, como vocês já sabem. Na verdade eu sei fazer no computador apenas aquilo que uso cotidianamente, tenho dificuldade para gravar procedimentos novos. Preciso anotar as seqüências, pergunto dez vezes a mesma coisa.... Mas não me importo, pois sempre há alguém disposto a ensinar quando estamos dispostos a aprender.

3 comentários:

  1. Oi Judite! Td bem?

    Hummm, este texto tem cara de ser do curso Educação Digital, acertei? rs

    Vc é muito competente naquilo que faz, te admiro muito por não estar efetivamente em sala de aula e mesmo assim trazer contribuições que só enriquecem o grupo. Parabéns!

    Um bjo

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  2. Olá Judite,

    Gostei de ler seu relato. Conforme foste relatando fui viajando e imaginando as cenas. Não é esgraçado?

    Admiro sua forma de expressar, pois estás sempre risonha e largando algumas expressões engraçadas... Mas isso tudo faz parte para ser a Judite.

    Espero que continues escrevendo mais neste espaço, pois é muito bom lê-los.

    Abraços

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  3. Concordo com Célia e Elaine, em tudo!!
    Bjs
    Angelita

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